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AZULEJOS: CONHECER MELHOR UM DOS MAIS RICOS PATRIMÓNIOS PORTUGUESES

Nas reservas do Museu Nacional do Azulejo, Lurdes Esteves esboça os contornos de um painel incompleto de azulejos para produzir, de raiz, as peças em falta.
26/08/2021

Parte insubstituível da produção artística portuguesa dos últimos quinhentos anos, o azulejo é, paradoxalmente, ainda mal conhecido. Um projecto de investigação procura preencher o vazio.

Texto e Fotografia: António Luís Campos

 

A manhã cinzenta e fresca de Primavera não esmorece o entusiasmo patente nos rostos que aguardam pacientemente na fila para a bilheteira. No átrio de entrada, dezenas de olhos, na sua maioria verdes, azuis e cinzentos, a condizer com as peles claras e cabelos cor de trigo, denunciam a curiosidade que antecipa a visita a um dos museus mais especiais de Portugal: o Museu Nacional do Azulejo (MNA). É o terceiro mais visitado da rede da Direcção-Geral do Património Cultural e regista uma extraordinária percentagem de estrangeiros, sinal de que o azulejo é um património único e cada vez mais reconhecido como um dos símbolos da portugalidade.
Alexandre Pais é o nosso anfitrião. Curador do MNA, é um dos responsáveis pelo projecto de investigação AzuRe, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, e que conta ainda com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e o Laboratório HERCULES da Universidade de Évora como parceiros. O AzuRe foi concebido para estudar a fundo a história, evolução e práticas de produção do azulejo no país para substanciar uma candidatura futura a Património Material da UNESCO.

 

Ver noticia completa no NationalGeographic.


Fonte: Nationalgeographic

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